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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Filme de romance nerd gay (Watercolors)


Danny é um rapaz sério, se veste comportadamente, é tímido, inteligente e carrega quase todas as características de um nerd sendo assim por dizer um legitimo. Carter é bonitão, atleta popular da escola, descolado, não muito ligado aos estudos, o típico boy boa pinta que faz sucesso com as meninas. Unir estes dois estereótipos em um filme gay de alguma forma impressiona e traz muito de realidade.  É a partir desses personagens que “Aquarela” foi concebido. O filme, escrito e dirigido pelo estreante David Oliveras, passeia pelos anseios de dois jovens em fase de descoberta sexual para contar ao público uma história romântica em torno de um relacionamento gay que é tão comum, porém muito mascarado pelas pessoas nos leva a se envolver em uma história  bonita e muito interessante mesmo que você não seja nerd e nem gay.



O longa fala basicamente sobre o primeiro amor. A história abre com uma exposição de arte de pinturas homoeróticas, e estas aquarelas serão a chave para que o artista volte aproximadamente 15 anos no tempo para relembrar de onde veio a sua inspiração. O que se segue é um mergulho ao universo teen, onde serão priorizados os sonhos e decepções recorrentes desta turbulenta fase de descoberta.


Durante o período colegial, Carter (Kyle Clare) se vê forçado pelo pai a tomar aulas particulares com Danny (Tye Olson, visto recentemente na série “United States Of Tara) por causa de seu mau desempenho nas notas. Da amizade entre os dois surge a paixão. Inexperientes, os garotos não sabem lidar com o peso do relacionamento e, para piorar a situação, problemas familiares e dificuldades de autoaceitação interferirão no enlace entre ambos. Como de praxe em relações deste tipo, Carter não quer que seus amigos o vejam acompanhado de Danny, sob o risco de manchar sua reputação.


Este comportamento, digamos autopreconceituoso, já foi explorado diversas vezes no cinema – a mais memorável delas em “Saindo do Armário” (“Get Real”, 1998). Outros assuntos pincelados na trama, como bullying, conflitos familiares, superação no esporte, drogas e morte, complementam o leque de temas típicos, da vida em termos gerais e de muitos.


O “Aquarela” é um filme que agradará a muitos, especialmente ao público gay, sempre carente de identificação romântica no cinema. O longa ganhou em 2008 alguns prêmios em festivais temáticos americanos como o L.A. Outfest. Selecionado para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e para o Festival Mix Brasil (que o distribui agora por seu selo), agradou boa parte da platéia na ocasião de sua exibição – arrancando, inclusive, lágrimas de alguns espectadores.




Por se tratar de uma obra de rápida um tanto progressiva, o romance/drama teen realizado por Oliveras terá e teve fácil aceitação do público gay, mesmo sendo simples com uma historia juvenil se comparado com  “Desejo de Amar”,  “Pecado da Carne” ou  “De Repente, Califórnia”, que são alguns ótimos títulos gays lançados por aqui recentemente.


Enfim vale a pena conferir e fazer sua própria análise deste filme e se possível, caso veja deixe sua opinião como comentário neste post, Obrigado! Veja o trailer:

Um comentário:

  1. Um dos melhores filmes gays que ja vi, n esperava muito do filme, muito triste mais recomendo para todos.
    PS:Alexander Rybak é muito bom! Parabens pelo bom gosto!

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